Na Sala de Operações (SO), é imperativo que a equipe cirúrgica tenha iluminação de alta qualidade para avaliar e interpretar com precisão e consistência a anatomia interna do paciente durante a cirurgia. Ter a iluminação cirúrgica correta é fundamental para a segurança ideal do paciente e conforto da equipe, além de criar um ambiente seguro, confortável e de cura. Luzes cirúrgicas de diodo emissor de luz (LED) de alta qualidade são projetadas para fornecer horas de luz brilhante com reprodução de cor natural, controle de sombra e iluminação de cavidade profunda do local cirúrgico, sem aquecer excessivamente o paciente ou a equipe. A falta de iluminação durante um procedimento cirúrgico pode levar à fadiga ocular do cirurgião e pode representar um risco para a segurança do paciente.
TERMINOLOGIA DE ILUMINAÇÃO MÉDICA
- Intensidade da luz – A taxa na qual a luz é entregue a uma superfície a partir de uma fonte de luz.
- Função de Intensidade Automática – Esta função em um refletor cirúrgico mantém a intensidade quando você move o refletor para mais longe ou para mais perto do local da cirurgia, bem como quando você aumenta ou diminui o tamanho do padrão. Com esse recurso, a luz ajustará automaticamente a intensidade para um desempenho ideal.
- Índice de renderização de cores (CRI) – A renderização de cores determina o quão bem uma fonte de luz revela as cores ao olho humano. A melhor qualidade de luz CRI é 100, e classificações abaixo de zero são as de pior qualidade. Um sistema de iluminação da sala de cirurgia com uma classificação CRI alta deve ser selecionado para a visualização mais precisa das estruturas anatômicas.
- Kelvin – Kelvin refere-se à temperatura de cor de uma luz. Uma vela pode ter uma temperatura de cor de 1.900K, por exemplo, enquanto a luz solar direta tem 4.800K.
TIPOS DE LÂMPADAS
- Lâmpadas halógenas: As lâmpadas halógenas têm sido o padrão para salas de cirurgia por muitos anos. Eles são mais brilhantes do que as lâmpadas incandescentes e as lâmpadas com lâmpadas halógenas são frequentemente usadas para exames médicos e cirurgias. No entanto, as lâmpadas halógenas emitem mais calor do que as lâmpadas LED e a luz emitida tende a ter um tom amarelo relacionado à temperatura correlacionada à cor (CCT).
- Luzes LED: A iluminação LED é o novo padrão para luzes cirúrgicas na sala de cirurgia moderna. As lâmpadas LED oferecem vida útil muito mais longa, luz mais branca e brilhante e menos produção de calor. Os avanços nas últimas décadas na tecnologia LED oferecem agora ainda mais produção de luz por LED. Cada LED pode produzir até 10 vezes a luz produzida pelas gerações anteriores, integrando as matrizes de luz e focalizando a luz em uma direção.
Controle de Sombra
As sombras causam uma certa porcentagem de redução da luz durante um procedimento devido a uma obstrução, como mãos ou cabeças de membros da equipe cirúrgica ou instrumentos cirúrgicos. O controle de sombra superior depende de lâmpadas LED estrategicamente posicionadas dentro do farol cirúrgico, vários LEDs sobrepostos e um design que permite o máximo de luz central. A maioria das luzes cirúrgicas tem a alça posicionada no centro da luz, o que impede a colocação de luzes de LED nessa área. Uma alça de deslocamento permite que mais LEDs sejam colocados no centro do farol, permitindo uma melhor iluminação das cavidades profundas. É prática geral para a maioria das equipes perioperatórias posicionar a luz cirúrgica diretamente sobre o local da operação. Para maximizar a eficácia da iluminação, os médicos podem achar benéfico posicionar uma luz na cabeceira da mesa e uma luz no pé e apontar ambas as luzes lateralmente. Nesta posição, é possível reduzir ainda mais os efeitos da obstrução do farol.
As luzes cirúrgicas são críticas para a segurança ideal do paciente e conforto da equipe. A qualidade da luz cirúrgica pode ter um impacto na qualidade e precisão do trabalho durante um procedimento. Como o novo padrão em iluminação de sala de cirurgia, as luzes LED que emitem luz branca pura permitem uma avaliação precisa e consistente.
